Provavelmente, muitos desses acidentes mostrados no vídeo, foram ocasionados por excesso de BEBIDA...
Então já sabe, né? Se BEBER demais
Domingão de sol. Céu azul. Família reunida. Pense rápido: qual a melhor forma de aproveitar um dia assim? (Ganha ponto comigo o leitor que optou por desfrutar de bons momentos com a família a beira de um rio de águas cristalinas).
Pois é, era o que eu provavelmente estaria a fazer não fosse à obrigação de trabalhar (às vezes – quase sempre - trabalho aos domingos também!). Mas, acreditem, tem gente que prefere aproveitar um dia bonito assim (como hoje) de outra forma.
Bom, estava eu no laboratório de análises físico-químicas da empresa onde eu trabalho quando o rádio de comunicação interna INTERROGA:
- Ô camaleão, tá na escuta?
Era o vigilante da estação (E.T.A. – estação de tratamento de água -, lugar onde eu trabalho) chamando por minha atenção. Respondi:
- Fala seu Zé! (geralmente quando ele nos chama pelo rádio é para avisar que teremos visita. Ou seja, alguém – nossa gerente, setor de coletas para análises bacteriológicas, ou até mesmo, funcionários terceirizados vindo prestar algum serviço qualquer - está entrando na ETA). Pensei: Quem será que tá aí pra encher o saco?
- Ô, tem como tu ligar para a polícia? Tem um homem aqui na portaria que disse ter sido agredido por alguns Banhistas ali do Rio. (tá, esqueci de dizer, trabalho bem próximo a um rio onde muita gente se reúne pra tomar banho).
- Opa! Ligo sim seu Zé! Respondo um pouco surpreso com o pedido.
Pego o telefone e disco o número da polícia. (tá, esqueci de dizer também que o nosso telefone só funciona quando ele quer. Ta estragado faz um tempão e ninguém arruma. Baita de um M#@%!). Tento uma vez e nada. Duas e nada. Três e ainda nada. De repente o rádio de comunicação interna GRITA DESESPERADO:
- Ô Camaleão, liga pra polícia urgente! Os caras tão se pegando na porrada aqui na portaria.
- Putz! To tentando Seu Zé! (Aqui meus ânimos já estavam aguçados. Comecei a ficar nervoso. Uma porque o Telefone não funcionava, outra porque o AR de desespero da Voz do seu Zé era preocupante. Pensei: Caramelos meu, tão se matando lá embaixo!).
Finalmente na quarta tentativa o telefone funciona.
- Polícia militar, boa tarde? (sinceramente? A voz do atendente assemelhava-se a voz de alguém que havia acabado de acordar. Não quero causar polêmica, mas, eu acho que até ouvi um meio-bocejo ressoar na ligação).
Falo com o atendente e passo as informações colhidas com seu Zé. Dou o endereço da estação e pronto, fiz a minha parte. O atendente informa:
- Daqui a pouco eles chegam aí! (só faltou ele completar: - agora eu vou voltar pro meu soninho!).
Desligo o telefone e aviso o seu Zé por rádio:
- Seu Zé? A polícia já está a caminho! (Nesse momento, uma curiosidade insana tomou posse de mim. Disse-me ela: - Ei, tu não vai dar uma olhadinha? Vai ficar aí e perder a chance de ver uma bela briga de rua? Tá, eu confesso, me divirto às vezes com a desgraça alheia, mas, quem não se diverte?).
Desci do laboratório e fui até a portaria. Ao chegar lá, avisto um Sujeito sem camisa, com sangue nos joelhos – provavelmente por te caído de joelhos no chão – e um baita de um ROXO nos olhos.
Pergunto-lhe o que foi que aconteceu e ele responde como se nada tivesse acontecido:
- Eu estava ali próximo ao rio roçando um terreno que eu tenho quando ouvi um barulho no ranchinho que eu Construí para guardar minhas ferramentas. Fui ver o que era e encontrei dois sujeitos embriagados tentando roubar minhas Coisas. Fui falar com eles e eles me agrediram.
Fiquei impressionado com a Calma do Tiozão. Nem parecia que ele tinha acabado de levar uns SOPAPOS no pé do ouvido. E o melhor, os Agressores do TIOZÂO, mesmo sabendo que ele tinha pedido pro Seu Zé (o vigia da estação) chamar a polícia, permaneceram no mesmo local, bêbados e loucos, à beira do rio – como se nada tivesse acontecido.
Achei tudo muito Estranho. Havia uma estranha calma imperando no ar. Uma calma que não era digna dos Berros do Seu Zé no rádio de comunicação interna da E.T.A., e, por um momento me desanimei – Não presenciei nenhuma cena de briga, nem um soco no olho, nem mesmo um peteleco no ouvido. Minha curiosidade também ficou pra baixo. Disse-me ela: Pô, achei que nós veríamos sangue escorrendo por todos os lados!
Então chegou a polícia. Dois policiais desceram do carro empunhando entre os dedos, cada um com a sua, uma arma. Perguntaram a respeito do que aconteceu. Reuniram os agressores e o agredido, deram-lhes alguns sermões e os mandaram embora.
E eu fiquei a pensar: Pô, nem uma Coronhada? Nem uma rasteira? Quem sabe, um Hadukem no peito dos agressores?
Enfim. Todos foram para os seus respectivos lares (assim eu espero) e a paz, ops, quis dizer, a Mesmice voltou a reinar...
O problema é que eu cheguei em casa agora a pouco com uma vontade de ver um pouco de violência. Procurei por uma LUTA na NET, e olha o que eu achei:
G-suis, Deus me livre de puxar confusão um dia com um cara desses.....Elaiaaaaa!
Ontem fui ao Jardim zoológico aqui da cidade. Matei o trampo dando desculpa de que iria fazer uns exames médicos. Minha Patroa, parceira como sempre, liberou-me para tal (Nem imagina ela que eu fui é passear)
Já no jardim zoológico – (Parque zoobotânico – Joinville) – lembro de ter me questionado a respeito do por que os macacos do zoológico estavam tão afastados das pessoas(?): Os macacos ficam confinados em uma espécie de ILHA no meio de uma lagoa que existe no PARQUE. Só é possível avistá-los de longe.
Hoje, revirando os blogues deste mundão internautico entendi o porquê. O vídeo mostra um Macaco (em um zoológico de algum lugar do mundo) em proximidade com seres humanos.
Vejam vocês:
Os macacos se assemelham demais aos seres humanos. E senso de pudor é uma coisa que alguns deles também não têm. Bom, nesse caso é melhor que eles fiquem afastados mesmo, não?
"A cada dia a mais que passa tenho a certeza de que o homem veio realmente do macaco."
Pô, quem me conhece sabe que sou um RAUL maníaco. E, como não poderia deixar de ser, nestes vinte anos que se completaram da morte do TIO SEIXAS, eu precisava fazer, ainda que singelamente, a minha homenagem pro Velho de há dez mil anos atrás.
Ouço Raul desde pequeno. Minha irmã mais velha gostava bastante e, por conta disso, acabava eu, participando das sessões de VINIL que rolavam lá em casa (ela ligava o rádio, colocava um DISCO (é, faz tempo!) do Raul e ia limpar a casa). Eu, com mais ou menos uns seis anos na época, ficava sentado no Sofá da sala, de frente para o rádio, absorto nas canções do Maluco Beleza. Enquanto ela embalada por canções como GUITA, OURO DE TOLO, METAMORFOSE AMBULANTE, fazia um ótimo trabalho na Louça; com a vassoura e com panos de chão. Cresci neste ambiente: Ouvindo Raulzito, e aprendendo desde cedo que Limpar a casa é coisa de mulher.
Bom, é conveniente falar também que, aprendi a tocar violão (isso bem mais tarde, com mais ou menos 16 anos) com uma revistinha de músicas cifradas do RAUL e até hoje ainda me atrevo a TOCAR UM RAUL (isso quando tenho em punhos o violão e alguém grita: - Toca Raul Camaleão!).
Lembro que muitas vezes, em reuniões com os amigos, enquanto bebericávamos alguma forma etílica de prazer, discutíamos bastante as Filosofices do Velho de barba SEIXAS (gostávamos da Anarquia perfeita de uma sociedade alternativa – mas, nada que agora não fosse fácil de interpretar: Éramos jovens e o espírito de REBELDIA e a vontade de fazer LOUCURAGENS é inerente aos jovens)... Mas, embora hoje em dia este espírito esporrento e jovial não seja mais tão presente em mim, acredito que, Muitas das músicas e idéias do RAUL me ajudaram a ser o que sou... E é isso! Uma vez RAUL sempre RAUL ( eu podia ser idiota e estragar essa postagem fazendo uma rima, mas é melhor não!)....
Deixo vocês com um ELO perdido... A canção GOSPEL. Música que foi censurada por causa da ditadura, mas que ressurgiu entre escombros e registros deixados pelo MALUCO BELEZA... O Frejat Se encarregou de dar uma nova roupagem pra música, Ficou Maneira!
Hoje pela manhã no Buzão, indo para o trabalho, fiz a boa ação de oferecer o Banco por mim ocupado a uma senhora de idade que recém entrara no mesmo ônibus. Ela olhou para mim com seus olhos cheio de rugas e negou. E, antes fosse isso apenas, tudo bem: Não quer sentar, fechô, nem me incomodo! Mas ela tentou explicar por que não queria:
- Não gosto desses acentos contrários! Prefiro ficar em pé!
Eu estava sentado em um banco (diga-se de passagem, preferencialmente de idosos, gestantes e deficientes físicos) que é virado para os demais bancos. Ou seja, quem senta neste banco percorre o itinerário de costas para o fluxo do ônibus e de frente para as demais pessoas.
Eu pensei: “Pô, só que faltava, né? Além de termos que oferecer o lugar para os idosos, temos também que lhes perguntar se o acento é do conforto deles? Talvez eles desejassem um Suco ou café, quem sabe?.”
Não, não me entendam mal. Não me importo de levantar e oferecer o Banco. Já o fiz muitas vezes. Mas sim, me perturba a idéia de uma senhora como a que me negou a minha ação – visivelmente idosa e talvez, até sem forças para se segurar acaso o motorista necessitasse frear bruscamente - ter a audácia de recusar o acento só por que não lhe apraz viajar de frente para os demais passageiros (pelo menos foi o que ela disse - mas eu não vi desse jeito!).
Sei lá, talvez algumas pessoas não aceitem o TEMPO e o envelhecimento. Por que, embora eu possa estar errado, o que aparentou foi que ela queria provar para os demais passageiros no ônibus que ela ainda era capaz de permanecer em pé firme e forte (ou melhor, como se ela ainda fosse jovem o suficiente para não precisar sentar). Enfim, o Ônibus seguiu, e eu só de olho na velhinha. A cada nova curva, eu previa um tombo.
Mas ela era resistente. Chacoalhava feito um galho ao vento, mas não caia. E confesso que até determinado momento eu desejei que ela caísse. Sei lá, só pra chamá-la de teimosa. <]Maldade da minha parte, eu confesso. Mas, cá pra nóis, e se ela se espatifasse no chão do ônibus, a culpa seria de quem? Dela ou do motorista? Certamente, todos os outros passageiros (menos eu) culpariam o MOTÓRA.
Bom, daí chegou o meu PONTO e eu precisei descer. Mas, não sem antes fitá-la no olho e desejar-lhe um TOMBO. Talvez assim ela aprendesse a respeitar a própria idade. Talvez assim ela aprendesse a não recusar boas ações.
Ela me olhou enquanto eu descia do Buzão e, eu pude perceber na extremidade do seu lábio um sorriso de vitória. Como se ela quisesse me dizer: - Não vou cair Moleque! Sou jovem e forte o suficiente para estar de PÉ. Há – há – há - háááááá!
Desci no meu ponto e segui meu caminho. E, agora que já estou no final deste texto (e um pouco mais de boa) é que tenho a certeza de que nem me deixaria incomodar com a velhinha se eu não tivesse acordado meio de MAU HUMOR. É, às vezes uma boa noite de sono é essencial para o dia nascer feliz. (prometo não dormir mais tão tarde quando tiver que acordar cedo!)...
Fitou o carro recém estacionado. Dentro do veículo, percebeu um senhor bem trajado.
Pensou: - vô pedir um troco pra esse sujeito aê!
Aproximou-se do Carro e tocando levemente o vidro da porta lateral interrogou o motorista: - Com licença aê senhor, será que o Doutor não poderia me dar um trocado pra eu comer?
O sujeito, vestindo um terno e gravata preta, de sapatos bem lustrados, desceu do carro empunhando entre o braço e o corpo um livro. Revirou o bolso e, tendo achado umas moedas, estendeu as mãos e as deu para o pedinte. E ao fazê-lo, dirigiu-lhe a seguinte sentença: - Deus te ama!
O mendigo olhou assustado, pegou as moedas, agradeceu e esbravejou.
- Ah! Deus me ama?! Se Deus me amasse, eu não estaria aqui pedindo dinheiro pra matar a minha fome.
- Qual é o seu nome, meu Caro? – perguntou-lhe gentilmente o senhor, um sorriso terno entre os lábios.
- Meu nome? Meu nome é Paulo – respondeu-lhe meio receoso.
- Ah! Caro Paulo, achas mesmo que Deus não te ama? Sinceramente, se ele não te amasse, eu não estaria aqui agora e você não teria recebido essas moedas.