sábado, 25 de fevereiro de 2012

VINTE E SEIS...






Cheguei aos vinte e seis...

Cheguei aos vinte e seis acreditando que um dos erros do Brasil, e talvez, por que não dizer, do Mundo, seja não controlar a taxa de NATALIDADE. Sério, se nascessem menos pessoas, talvez, num futuro próximo haveria um maior equilíbrio social: emprego para todos, comida para todos, educação de qualidade para todos, etc. E assim então você não precisaria ver metade do mundo morrendo de fome enquanto uma seleta parte de pessoas joga comida no lixo.

Cheguei aos vinte e seis encarando as religiões como freios nas rodas de um crescimento ideológico em busca de uma ordem espiritual. Religiões não propõem a Paz, não propõem o “crescer espiritualmente”. Ela s apenas pregam regras e costumes toscos que não servem de nada. As pessoas entram na igreja para buscar grandeza espiritual e saem vazias. E, ao entrarem novamente na igreja, vazias de espírito como saíram da última vez que estiveram, enchem-se de outro tipo de Grandeza: as grandezas mundanas (orgulho, inveja, cobiça, luxúria, avareza, etc.).

Cheguei aos vinte e seis acreditando que a Filosofia é uma das únicas armas que o mundo dispõe para conseguir alcançar a PAZ MUNDIAL.  Se houvesse o “amor pelo saber” enraizado nos nossos ‘corações’ sobraria menos tempo para se ocupar pensando besteiras. Somente assim “entenderíamos” conceitos como o Amor e a Paz espiritual. A Filosofia pode salvar o mundo do próprio mundo que criamos.

Cheguei aos vinte e seis cantarolando as músicas do passado. O mundo atual pouco produz de qualidade, pelo menos no que se refere à música. Praticamente não suporto morro de nojo desses filhos da puta o modo como as mídias manipulam os “novos sucessos” da vez.  Músicas toscas, idiotas, de letras repugnantes, vulgares, melodias banais e estupidamente selecionadas para a alienação em massa. 

Cheguei aos vinte e seis idolatrando os ídolos de ontem. Os ídolos do agora não são verdadeiros. São, como já me referi, peças manipuladoras de um espetáculo efêmero. são ídolos ditados pelas mídias sociais. Hoje em dia não é o público que escolhe o seu ídolo é a televisão que escolhe o público!

Cheguei aos vinte e seis temendo o futuro da minha cidade (Joinville – SC). Não gosto de pensar muito sobre isso, posto que a minha filha viverá o futuro também, mas, tenho quase certeza de que viveremos um CAOS CONTÍNUO.  Joinville tem “crescido” bastante, e acredito, que se esse crescimento não for calculado com responsabilidade, nossa ‘terra’ transformar-se-á em mais uma cidade com problemas sérios de criminalidade. E isso tudo, fruto de uma política filha da puta e mesquinha que só visa o dinheiro!

Cheguei aos vinte e seis acreditando que o controle da criminalidade deveria ser administrado de forma diferente. Ao invés de superlotarem presídios, o governo poderia criar leis mais severas aos criminosos. Leis que limitassem os criminosos a cometerem crimes outra vez. Todos sabem que os presídios atuais são fábricas de bandidagem e a nossa justiça completamente falha e tardia e, eu acredito que se algumas leis penais fossem reavaliadas e incrementadas a fazer JUS à palavra “PENA”, o Brasil, e por que não dizer o mundo, poderiam desfrutar de uma maior pacificação pós – pena. O que quero dizer aqui fica difícil de entender sem um exemplo, então, nada mais justo do que me fazer CLARO a quem Lê:

·         Digamos que ‘alguém’ cometa um homicídio de forma impiedosa sem sequer ter um motivo realmente esclarecedor.  Eu VOTO a favor de leis que impedissem esse ‘alguém’ de tornar a cometer um crime novamente.  Ou seja, sou completamente  adepto da idéia de que esse ‘alguém’ tivesse seus dois antebraços amputados. Essa punição tornaria esse indivíduo um refém de sua própria monstruosidade. Toda a vez que ele precisasse realizar alguma tarefa que necessariamente se usariam as mãos, ele iria lembrar de que elas foram amputadas por ele ter cometido um homicídio. Dessa forma, dificilmente esse alguém portaria uma arma manual novamente e, a dificuldade de ter que se adaptar a sua nova realidade ( antebraços amputados) talvez o torna-se um pouco menos agressivo, ou, no pior dos casos, levaria- o a cometer suicídio. Mas nesse caso, em se tratando de um ”monstro”, não faria muita falta.

Cheguei aos vinte e seis com medo do fim do mundo. Sério, o ano de 2012 foi previsto pelos MAIAS como o ano em que o mundo deixaria de existir. E, como tenho ouvido muita gente falando a respeito do final do mundo, chego a temer que ele deixe de existir mesmo. Quando muita gente “deseja” demais uma coisa ela é passível de acontecer.

 Cheguei aos vinte e seis com pressa. Agora, não tenho mais pressa nenhuma.  Quando você é criança o seu desejo é ser adulto e independente. Quando você é adulto e independente, percebe que ser criança não é tão ruim assim. Depois de certa idade o tempo parece apressado. De repente os anos passam e você vai envelhecendo sem perceber. E, eu, ainda lembro dos meus bonecos e brinquedos.

Cheguei aos vinte e seis preocupado com a minha saúde. Quando você é mais jovem e desfruta de uma saúde plena, pouco se importa com o seu futuro. Quando você vive o futuro de uma juventude incauta, os dias de ontem passam a ser exemplos para o bem e para o mal, e, quando os exemplos de má conduta são mais relevantes na sua atual avaliação, provavelmente isso quer dizer que você colhe frutos amargos de um plantio negligente. E isso é tudo o que eu não quero para o meu “NOVO FUTURO”.

Cheguei aos vinte e seis...

Chegar aos vinte e seis e possuir dúvidas com relação ao amanhã é fatidicamente natural. O que não me parece natural, tendo em vista o trajeto até aqui (vinte e seis anos vivídos) é não ter aprendido nada com a caminhada trilhada ontem.

Tomara que essa pessoa que sou hoje possa chegar aos 60 anos cheios de novas dúvidas a respeito da vida, e, no entanto, com tantas outras questões bem resolvidas. Tomara que essa pessoa que sou hoje possa melhorar a cada novo dia, e que alcance, em um futuro próximo, a plena colheita de ter valorizado o dia de hoje.



Obrigado DEUS por mais um ano de VIDA... Parabéns pra mim!












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Um Camaleão dentro de um Aquário...Ou, numa linguagem mais Denotativa, alguém que Vive uma flexível versão de Si mesmo. Não morreria por quem sou agora, mas, talvez, por quem poderia vir a ser amanhã... Dentro do Aquário, quer dizer que estou dentro da VIDA....Quer dizer que VIVO! E este Blogue, nasceu com o único propósito de Descarregar algumas das minhas Ilusões, dos pensamentos, dos contos que Pairam pela minha Mente, das coisas que já fiz...Enfinx, é uma mistura de Diário da vida com Um diário de uma imaginação...