Acabei de voltar de uma palestra organizada pela minha empresa (ou melhor, pela empresa que eu trabalho). O assunto da palestra era a implantação de um Projeto organizacional de estratégias visando uma funcionalidade maior da Empresa em si.
O nome do projeto não é novidade alguma (pelo menos eu acredito) no setor empresarial: 5s, ou seja, os cinco sensos comportamentais: Utilização (seiri), organização (seiton), limpeza (seisou), higiene e saúde (seiketsu) e educação (shitsuke).
Mas, o motivo de eu estar aqui agora, não tem nada a ver com os 5s, e sim, com a Palestrante. Poizé, tudo por que eu tenho um ódio mortal de pessoas que se expõem a frente de outras pessoas, no intuito de lhes instruir sobre algo novo, e não respeitam o maldito Português. Quase não consigo tolerar de raiva e meu estômago borbulha de vontade de Ridicularizar a tal pessoa... Tá bom, eu sei que não sou nem um professor de gramática, mas, pelo menos, tenho a plena certeza de que não conjugaria verbos tão horrivelmente quando ela, a Palestrante.
Sério, alguém que diz em alto e bom som “... SÓ ASSIM TEREMO AMBUDANCIA DE PRODUTO...” não merece ser Front-man em uma palestra.
E a postagem de hoje é sobre isso. Ouvi atentamente a todos os Dinossauros gramáticos ditos pela Palestrante, anotei-os, e agora os compartilho com o leitor.
1- No data show estava escrito: “È uma forma de se relacionar melhor com os colegas de trabalho e até, quem sabe, instituir amizades no setor...”.
Ela leu: “É uma forma de SE RELACIONAR-SE melhor com os COLÉGA de trabalho e até, quem sabe, INSTITUIR-SE HONESTIDADES DO SETOR...”
(Que? Quem é que consegue ler Honestidades no lugar de amizades? Puta bola fora! Olhei para a menina que estava auxiliando a palestrante com o POWER-POINT – era ela quem adiantava os Slides-, e percebi uma gargalhada reprimida nos seus lábios).
2- No data show estava escrito: “Ter um LAYOUT funcional e prático”.
Ela leu: “Ter um LAI-ÓU-TI-QUE (Cuma?) funcional e prático”.
( sei lá de onde ela inventou essa palavra. Sinceramente, ela dizia essas coisas e nem ruborizava. Pensei: “mó sem vergonha essa tiazinha, hein?”. Olhei para a ajudante dela. Seu rosto avermelhou de leve. Notei que era ela quem se envergonhava pela parceira).
3- No Data show estava escrito: “Manter excelentes condições de higiene nas áreas comuns”.
Ela leu, ou melhor, inventou: “MANTER-SE EXCELENTE E EM CONDIÇÔES DE HIGIENE NAS ÁREAS COMUNS”.
(Bom, pelo menos uma coisa ela acertou nessa frase: Não dá pra aturar gente fedida trabalhando no mesmo lugar que você, né?Olhei para a ajudante dela. Senti um ar de tristeza percorrer-lhe o semblante).
4- No Data Show estava escrito: “Exercitar o aprendizado continuamente”.
Ela leu: “EXERCITAR-SE o aprendizado COSTUMEIRAMENTE”.
(foi o ápice. Olhei para a sala cheia e notei que todos repararam o erro, exceto a palestrante. Olhei para a ajudante dela e dessa vez ela não conseguiu se segurar.
Abaixou a cabeça entre os braços e se afinou de rir).
A palestra acabou e eu, atônito, não entendi por que a sala não saudou a palestrante com palmas (ela merecia uma gloriosa salma de palmas por se expor ao ridículo com tanta naturalidade, não?). Todos se levantaram rápido e foram embora. Não sei se eles gostaram da palestra, mas eu, com certeza adorei. Até por que é difícil você encontrar pessoas que se expõem a frente de outros e cometam tantos erros de português...
O nome do projeto não é novidade alguma (pelo menos eu acredito) no setor empresarial: 5s, ou seja, os cinco sensos comportamentais: Utilização (seiri), organização (seiton), limpeza (seisou), higiene e saúde (seiketsu) e educação (shitsuke).
Mas, o motivo de eu estar aqui agora, não tem nada a ver com os 5s, e sim, com a Palestrante. Poizé, tudo por que eu tenho um ódio mortal de pessoas que se expõem a frente de outras pessoas, no intuito de lhes instruir sobre algo novo, e não respeitam o maldito Português. Quase não consigo tolerar de raiva e meu estômago borbulha de vontade de Ridicularizar a tal pessoa... Tá bom, eu sei que não sou nem um professor de gramática, mas, pelo menos, tenho a plena certeza de que não conjugaria verbos tão horrivelmente quando ela, a Palestrante.
Sério, alguém que diz em alto e bom som “... SÓ ASSIM TEREMO AMBUDANCIA DE PRODUTO...” não merece ser Front-man em uma palestra.
E a postagem de hoje é sobre isso. Ouvi atentamente a todos os Dinossauros gramáticos ditos pela Palestrante, anotei-os, e agora os compartilho com o leitor.
1- No data show estava escrito: “È uma forma de se relacionar melhor com os colegas de trabalho e até, quem sabe, instituir amizades no setor...”.
Ela leu: “É uma forma de SE RELACIONAR-SE melhor com os COLÉGA de trabalho e até, quem sabe, INSTITUIR-SE HONESTIDADES DO SETOR...”
(Que? Quem é que consegue ler Honestidades no lugar de amizades? Puta bola fora! Olhei para a menina que estava auxiliando a palestrante com o POWER-POINT – era ela quem adiantava os Slides-, e percebi uma gargalhada reprimida nos seus lábios).
2- No data show estava escrito: “Ter um LAYOUT funcional e prático”.
Ela leu: “Ter um LAI-ÓU-TI-QUE (Cuma?) funcional e prático”.
( sei lá de onde ela inventou essa palavra. Sinceramente, ela dizia essas coisas e nem ruborizava. Pensei: “mó sem vergonha essa tiazinha, hein?”. Olhei para a ajudante dela. Seu rosto avermelhou de leve. Notei que era ela quem se envergonhava pela parceira).
3- No Data show estava escrito: “Manter excelentes condições de higiene nas áreas comuns”.
Ela leu, ou melhor, inventou: “MANTER-SE EXCELENTE E EM CONDIÇÔES DE HIGIENE NAS ÁREAS COMUNS”.
(Bom, pelo menos uma coisa ela acertou nessa frase: Não dá pra aturar gente fedida trabalhando no mesmo lugar que você, né?Olhei para a ajudante dela. Senti um ar de tristeza percorrer-lhe o semblante).
4- No Data Show estava escrito: “Exercitar o aprendizado continuamente”.
Ela leu: “EXERCITAR-SE o aprendizado COSTUMEIRAMENTE”.
(foi o ápice. Olhei para a sala cheia e notei que todos repararam o erro, exceto a palestrante. Olhei para a ajudante dela e dessa vez ela não conseguiu se segurar.
Abaixou a cabeça entre os braços e se afinou de rir).
A palestra acabou e eu, atônito, não entendi por que a sala não saudou a palestrante com palmas (ela merecia uma gloriosa salma de palmas por se expor ao ridículo com tanta naturalidade, não?). Todos se levantaram rápido e foram embora. Não sei se eles gostaram da palestra, mas eu, com certeza adorei. Até por que é difícil você encontrar pessoas que se expõem a frente de outros e cometam tantos erros de português...
...Não é seu presidente?
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